sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Que universidade queremos

Sonhar é fácil e podemos sonhar a UBI como um MIT, ou outra universidade de referência mundial, com milhares de milhões de fundos financeiros e com prémios Nobel entre os seus professores, mas já não será sonho, antes objectivo bem concreto, adoptar os princípios e as regras seguidos nas melhores universidades: garantir a liberdade de ensinar e investigar, premiar o mérito científico e pedagógico, estabelecer critérios transparentes e públicos de avaliação de alunos e professores, recusar qualquer tipo de paroquialismo e compadrio em concursos e nomeações, combater a endogamia.

O que queremos, pois, de forma clara e simples, é uma universidade que paute a sua acção pelos mais elevados critérios de qualidade académica. O significado de mérito e transparência deve ser o mesmo aqui e nessas universidades, pelo que nunca será de admitir que, aplicando as mesmas regras, os resultados de um concurso ou de uma avaliação na UBI sejam diferentes de um concurso ou de uma avaliação realizados lá.

(excerto do Programa de Acção)

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Entrevista ao JORNAL DO FUNDÃO

"A minha candidatura insere-se num novo ciclo da UBI

JORNAL DO FUNDÃO – Quais são as principais motivações para o professor se candidatar a reitor da UBI?

ANTÓNIO FIDALGO – A universidade inicia um novo ciclo. O facto dos novos estatutos terem entrado em vigor e do Conselho Geral estar a funcionar, traz novos procedimentos e formas de actuar que obrigam a metas mais exigentes. Por outro lado, a UBI, como todas as outras universidades portuguesas, vê-se confrontada com desafios, dificuldades e oportunidades que são próprios de entrarmos numa sociedade do conhecimento. Isso requer das universidades uma resposta diferente às exigências sociais, económicas e culturais. A minha candidatura insere-se nesse contexto de um novo ciclo e de novos desafios.

De entre os vários pontos do seu programa, quais as iniciativas que pode já avançar?

Há objectivos a médio e longo prazo e há tarefas a curto prazo. No caso destas, o próximo reitor terá de aplicar os estatutos, fazer os regulamentos, nomeadamente para a eleição dos presidentes das faculdades, dos departamentos, para o funcionamento dos órgãos das universidades. Mas é também fundamental termos os regulamentos feitos com a participação de toda a academia, de professores, mas também com a participação dos alunos, sobretudo, para os Conselhos das Faculdades.

Há também que escolher um administrador. A tarefa deste é de suma importância para o novo ciclo que aí vem. O reitor não pode dividir a sua atenção pelas mil e uma preocupações que a universidade encerra, ele tem de partilhar esse governo por uma equipa coesa, de onde faz parte o administrador.

O próximo reitor da UBI terá de trabalhar numa plataforma de entendimento com os membros do Conselho Geral, a quem tem de apresentar o Plano de Actividades e o Orçamento, entre outras coisas. Como vê esse cenário, em relação ao anterior método?

No anterior modelo, o órgão que elegia o reitor, que era a Assembleia da Universidade, não era o mesmo a quem o reitor prestava contas, que era ao Senado. Agora temos um mesmo órgão que elege e ao qual se presta contas, o que penso ser mais positivo. Todos esses factos alteram o espírito e o funcionamento destes órgãos. O reitor tem de trabalhar numa atmosfera de colaboração com o Conselho Geral e com os outros órgãos das universidades, nomeadamente as faculdades, porque têm uma autonomia científico-pedagógica que até este momento não existia, desta forma.

Toda a entrevista na edição semanal do Jornal do Fundão.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

A EUA, a UBI e o novo Reitor


Li, com a maior atenção, o Relatório da EUA.

Alguns poderão ver este documento como mais uma ilustração daquela lei geral que diz que os portugueses precisam sempre que os outros digam – de preferência, em inglês – aquilo que há muito já sabem. Ou seja: que no se refere à maior parte das suas observações e recomendações, o Relatório aponta para coisas que são, há muito, do conhecimento geral – desde as queixas de estudantes e docentes sobre o funcionamento dos Serviços Académicos ao carácter pouco internacional da nossa investigação.

Um primeiro argumento contra essa visão é o de que é importante resumir, num só documento, todas as coisas que já sabíamos; e, ainda mais, quando esse resumo é feito por entidades estrangeiras e independentes.

Um segundo argumento, muito mais importante do que o anterior, é o de que o Relatório acentua, em vários dos seus passos, a necessidade de a UBI desenvolver uma nova visão estratégica (ver pp. 14 e 19, por exemplo).

A proposta dessa visão estratégica, feita de forma clara e fundamentada é, sem dúvida, uma das principais responsabilidades dos candidatos a Reitor da UBI – dos já anunciados e a anunciar.

Como o é, também, a de aceitar discutir, com toda a comunidade ubiana – e não só com os membros do Conselho Geral –, essa mesma visão de futuro.

Paulo Serra
(Prof. Associado de Ciências da Comunicação)

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Metalinguagem I

Seria bom que aparecessem candidatos a reitor vindos de fora da UBI, até mesmo do estrangeiro. O concurso é internacional, com anúncios na imprensa espanhola (El Pais) e inglesa (the Guardian). Os candidatos de fora obrigariam a um outro tipo de debate, a uma outra reflexão sobre a UBI e o seu futuro. É que não se trata apenas de escolher uma pessoa para reitor; o processo de eleição é também ocasião privilegiada de conceber projectos e de delinear estratégias para o desenvolvimento da instituição.
A poucos dias da data limite para a entrega de candidaturas (090303), fica o voto de que venham candidatos de fora. Será um estímulo e um prazer confrontar ideias com eles.

AF

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Não esconder, mas corresponder

Ontem o Telejornal da RTP1 dava conta de que cerca de 20 alunos da UBI recorriam ao Banco Alimentar. A notícia já tinha sido dada no jornal Público, com chamada de 1ª página. Prova provada de que a preocupação aqui manifestada de crise social tinha razão de ser.

De louvar é a reacção positiva manifestada pelos responsáveis da UBI, em particular pelo Reitor Santos Silva. A UBI tem estado atenta à situação e procura ajudar os alunos carenciados mediante medidas diversas, por exemplo, dando-lhes algumas horas de trabalho e respectiva remuneração. Também a ajuda particular a alunos por parte de alguns professores e do reitor é de louvar.

A pobreza existe na UBI e não é vergonha reconhecê-lo. Vergonha seria nada fazer para a combater. Primum vivere, deinde philosophare, diziam os antigos. Nós dizemos agora que a acção social é um factor indispensável e necessário ao sucesso escolar de muitos alunos que frequentam a UBI.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Carta ao Prof. Fidalgo


A Universidade. Palavra mágica para os que se conseguem deixar tocar pela profunda sensação de liberdade que o saber pode proporcionar aos que o adquirem.

Separar os verdadeiros objectivos de construir saber, dos meros meios, nomeadamente materiais, é neste momento de viragem uma questão de sobrevivência, uma opção entre o futuro ou o fim.

Avaliar o valor dos docentes no sentido de aumentar o potencial de produção de ideias e projectos de ensino e investigação é tarefa difícil, que quanto a mim se deve basear na técnica dos exames aos alunos, pois tem sido aplicada com sucesso ao longo dos séculos. Para além das publicidades vazias, dos espectáculos estéreis, as respostas correctas a questões que impliquem o estudo e o raciocínio são a verdadeira medida da eficiência das palavras e gestos dos professores. Quem quiser avaliar um professor, pode fazer perguntas aos alunos dele, sobre aquilo que devem ter aprendido, deixando de parte outras medidas e estatísticas que, como é sabido, “só são verdadeiramente fiáveis para aqueles que as tiverem manipulado ...”.


Claro que há dificuldades, que há que gerir e pagar contas, mas acima disso há que ver claro na escolha das prioridades: seleccionar os melhores docentes, adequar o pessoal auxiliar às reais necessidades, reduzir desperdícios, aumentar a eficiência de todos os recursos humanos e materiais.


Respeitar os alunos que realmente se esforcem por se tornar profissionais competentes e convidar os que não se enquadram nesse processo a escolher outros rumos e a tornar-se válidos à sociedade noutros domínios é uma questão vital. Alimentar falsas esperanças ou reduzir o nível dos graus académicos é uma estratégia desastrosa a médio prazo, porque a maioria dos portugueses não é cega mas sim capaz de distinguir a melhor qualidade.

Justificar a existência de uma Universidade com “numerus clausus”, notas de ingresso, verbas mesquinhas, ou mesmo promovendo injustiças que desmotivem os colaboradores, pode destruir em pouco tempo aquilo que muito demorou a construir.


Desprender-se das amarras do financiamento, seleccionar os melhores colaboradores é o desafio que se coloca ao novo Reitor da UBI.


Pela minha parte, confio que o Prof. Fidalgo reúne as condições necessárias para uma nova concepção de Universidade.
Sinceros votos de sucesso

João Fonseca
(Prof. Associado do Departamento de Eng. Civil)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Página da candidatura do Prof. João Queiroz a Reitor da UBI

O Prof. João Queiroz acaba de anunciar a sua página web de candidatura a Reitor da UBI. Aqui deixo a minha saudação à iniciativa do Prof. João Queiroz.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O valor de uma academia depende das suas pessoas


Foi com agrado que soube que desde a 1ª hora houve candidaturas a Reitor da UBI. Num período de conturbação financeira e desconfiança em lideranças, há gente que decide dar o seu contributo à causa pública. Só por isso, os candidatos merecem desde logo o meu apreço.
Embora já não seja chamado a votar, confesso que vejo com muito interesse o debate público das ideias que vai ocorrer dentro da UBI. Receio contudo que, o medo que agora paira na sociedade portuguesa, faça "encolher" as perguntas e o "questionamento" que se impõe. Pela minha parte estou sobretudo preocupado com a avaliação e reconhecimento do trabalho das pessoas na UBI. Como vai prosseguir? Será que vamos continuar na senda de apenas produzir muitos ISI ou, emendar a mão e fazer como Harvard está já a fazer, avaliando os 5 melhores contributos que cada Professor entende que deu para a ciência e a para a vida académica? E só discute esses.
Sim, no fundo, avaliar pessoas é muito mais que medir quantidades de escrita em jornais científicos. O valor de uma academia dependerá das suas pessoas, da motivação e empenho demonstrado com obra feita na construção de equipas e mobilização positiva de vontades. Da tenacidade na tomada de decisão nos momentos importantes da vida académica. Estão de parabéns todos os candidatos pois vão permitir escolha entre vários. E isso é democracia."
Pedro Guedes
(Departamento de Ciências do Desporto)

Motivo de preocupação

É motivo sério de preocupação o aumento do número de alunos que não conseguem pagar as propinas. A notícia foi manchete ontem no jornal Público.

Os alunos da UBI serão muito provavelmente os universitários mais afectados pela actual crise económica. De facto, a UBI é a universidade portuguesa com maior percentagem de alunos bolseiros, 38 por cento, indicador de que muitos dos alunos da UBI provêm dos extractos sociais mais carenciados. Exige-se da universidade, e em particular dos seus Serviços Sociais, uma atenção redobrada aos alunos que, por dificuldades económicas, poderão abandonar os estudos.


Os Serviços Académicos que superintendem na cobrança das propinas deverão trabalhar mais de perto com os Serviços de Acção Social a fim de que um atraso de pagamento não induza ao abandono de alunos. Por outro lado, é importante que estes dois serviços esclareçam os alunos sobre a possibilidade de se candidatarem a bolsas bancárias com garantia do Estado e os ajudem nessa candidatura.

A melhor maneira de combater a actual crise económica é a formação qualificada das pessoas. Seria manifesta injustiça o Governo disponibilizar milhares de milhões de euros para segurar a banca e não reforçar a acção social no ensino superior. Um aluno que abandona a universidade é, pela certa, um desempregado a mais e, pior ainda, um futuro ceifado. Há que o evitar a todo o custo.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Reitor e Administrador

O reitor não pode, nem deve, fazer tudo. Tem de se concentrar nas matérias importantes da universidade e deixar a gestão corrente para o administrador. Limpeza, contas da água e da luz, aquecimento, instalações sanitárias, requisições, seguros, férias dos funcionários, são tarefas de um administrador e não de um reitor.
Nada mais descabido do que telefonar ao reitor por tudo e por nada, por uma casa de banho avariada, uma porta que não fecha ou uma janela partida. O administrador e os serviços têm a autonomia para resolver os problemas do dia a dia. Os novos Estatutos são bem claros relativamente a isso. O artigo 52.º estabelece que : "A UBI tem um Administrador, escolhido entre pessoas com saber e experiência na área da gestão, com competência para a gestão corrente da Instituição e a coordenação dos seus serviços, sob direcção do Reitor."
O reitor é um académico (professor ou investigador) e não um gestor. O que lhe compete fundamentalmente é que na universidade haja ensino de qualidade e boa investigação. O administrador é um gestor profissional, com formação própria e específica.
Ninguém queira que o reitor faça o trabalho do administrador. Se o administrador não satisfizer, os Estatutos também indicam a solução: "O Administrador é livremente nomeado e exonerado pelo Reitor." Ou seja, não cabe ao reitor fazer a gestão corrente da universidade, mas cabe-lhe, isso sim, garantir que essa gestão é bem feita.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Entrevista ao jornal O INTERIOR

«Quanto mais candidaturas houver, maior vitalidade há dentro da UBI»

P – Já sabe que, pelo menos, vai ter como opositor João Queiroz. Teme uma eventual recandidatura de Santos Silva?
R – Não, pelo contrário. A candidatura do professor João Queiroz não suscita qualquer surpresa. É uma pessoa que já demonstrou que tem um forte apoio dentro da Universidade e portanto é uma candidatura que se esperava. Quanto à candidatura do professor Santos Silva acho que é muito positiva por duas razões. Neste momento, estamos num debate de ideias, programas, propostas e da situação da Universidade e penso que o contributo do professor Santos Silva enriqueceria o processo porque ninguém conhece melhor a UBI do que ele. O facto de estar à frente da Universidade há 12 anos dá-lhe um conhecimento que é impossível a outra pessoa ter. Por outro lado, a candidatura do actual reitor permitiria um maior leque de opções ao Conselho Geral e nesse sentido saudaria uma candidatura do professor Santos Silva.

(A entrevista integral encontra-se também aqui)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Pensar a UBI nos seus contextos

Transcrevo a introdução a este volume de 300 páginas cujo pdf pode ser descarregado a partir daqui (basta clicar na imagem capa do livro):

O presente volume, intitulado Os Tempos e os Modos da UBI, reúne textos que fui publicando, desde que vim para a UBI em 1991, na imprensa regional, nomeadamente Notícias da Covilhã e Jornal do Fundão, e na imprensa universitária, Beira Interior e Urbi et Orbi. Já em 1997 fizera uma compilação de textos a que dera o nome de Ubiversidade.Dispersos sobre a universidade em geral e a UBI em particular, que se encontra também disponível online na minha página pessoal. A nova compilação surgida por ocasião da minha candidatura a reitor da UBI mostra que não foi hoje, nem sequer ontem, que comecei a pensar a UBI e os seus contextos temporais e espaciais, mas sim desde o momento que aqui cheguei.

Na diversidade dos textos e das temáticas tratadas ao longo de todos estes anos transparece uma ideia coerente de universidade e, outrossim, um ideal ambicionado para a UBI. Tive a ventura de ser eu a redigir o preâmbulo aos novos Estatutos da UBI onde se explicita de forma clara essa ideia:
No início do Século XXI, as universidades constituem-se como centros privilegiados de cultura, ciência e tecnologia e representam em todo o mundo um factor essencial de desenvolvimento social e económico. Também em Portugal o ensino universitário e a investigação científica ao mais alto nível desempenham um papel relevante na modernização do país e na afirmação nacional no seio das nações.
A Universidade da Beira Interior assume o espírito secular da universidade europeia de junção e transmissão de todos os saberes e os desígnios contemporâneos de investigação e intercâmbio científicos no seio de uma comunidade universal.
Seja este volume um contributo para o cumprimento dessa ideia nas tarefas que todos, do assistente estagiário ao catedrático, do pessoal auxiliar ao administrador, do caloiro ao aluno de doutoramento, diariamente realizamos dentro da UBI.

Covilhã e UBI, 11 de Fevereiro de 2009

António Fidalgo

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Candidatura a reitor da UBI 2009

À comunidade académica da UBI, alunos, docentes e funcionários

Por edital do Conselho Geral da UBI, encontra-se aberto o processo de candidaturas a reitor da nossa universidade. Dos candidatos ao cargo exige o Conselho Geral que sejam professores ou investigadores, tenham uma visão estratégica de valorização da Universidade da Beira Interior, e sejam capazes de promover valores humanísticos e científicos num ambiente de colegialidade e de inclusão da diversidade de todos os seus membros.

Anuncio, em primeira mão, a toda a comunidade académica que vou candidatar-me. Caberá, obviamente, ao Conselho Geral avaliar se preencho, ou não, os requisitos pedidos e decidir se aceita, ou não, a minha candidatura. Quero, no entanto, justificar perante todos porque o faço.

Um novo ciclo se abre na vida da UBI. Desde logo, porque os novos Estatutos e a alteração do modelo de governação académica a isso obrigam. Mas também um novo ciclo, pelos desafios, dificuldades e oportunidades, que os próximos 4 anos apresentam. Todos estarão conscientes de que, reconhecendo o muito que foi feito nos reitorados de Passos Morgado e de Santos Silva, se torna imperioso alcançar um novo patamar de qualidade académica, pedagógica e científica. Sem dúvida será uma tarefa exigente para todos, mas certamente a única viável para ultrapassar as dificuldades e aproveitar as oportunidades.

Os desafios que se colocam à UBI como pequena universidade do Interior de Portugal exigem tanto uma liderança forte como agregadora de todos os docentes, alunos e funcionários. Os problemas decorrentes da baixa demografia, da diminuição de alunos persistirão e até se agravarão; mas as universidades ganharão novas funções à medida que a sociedade se tornar mais e mais uma sociedade do conhecimento.

Creio ser uma pessoa exigente, firme e determinada, de dizer sim e dizer não, de olhar o futuro sem esquecer o passado, de motivar os que comigo trabalham, de ser imparcial; creio, em suma, ter demonstrado ao longo destes anos, que sei e sou capaz de liderar. Por isso me candidato a reitor da UBI.

Covilhã e UBI, 2 de Fevereiro de 2009

António Fidalgo