É motivo sério de preocupação o aumento do número de alunos que não conseguem pagar as propinas. A notícia foi manchete ontem no jornal Público.
Os alunos da UBI serão muito provavelmente os universitários mais afectados pela actual crise económica. De facto, a UBI é a universidade portuguesa com maior percentagem de alunos bolseiros, 38 por cento, indicador de que muitos dos alunos da UBI provêm dos extractos sociais mais carenciados. Exige-se da universidade, e em particular dos seus Serviços Sociais, uma atenção redobrada aos alunos que, por dificuldades económicas, poderão abandonar os estudos.
Os Serviços Académicos que superintendem na cobrança das propinas deverão trabalhar mais de perto com os Serviços de Acção Social a fim de que um atraso de pagamento não induza ao abandono de alunos. Por outro lado, é importante que estes dois serviços esclareçam os alunos sobre a possibilidade de se candidatarem a bolsas bancárias com garantia do Estado e os ajudem nessa candidatura.
A melhor maneira de combater a actual crise económica é a formação qualificada das pessoas. Seria manifesta injustiça o Governo disponibilizar milhares de milhões de euros para segurar a banca e não reforçar a acção social no ensino superior. Um aluno que abandona a universidade é, pela certa, um desempregado a mais e, pior ainda, um futuro ceifado. Há que o evitar a todo o custo.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
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