quinta-feira, 19 de março de 2009

Acessibilidades e estacionamento na UBI

Finalmente o acesso à Fase 6 do Pólo 1 e ao núcleo da Real Fábrica Veiga do Museu de Lanifícios, junto à ribeira, passou a ser de sentido único, com o trânsito a entrar junto ao Centro de Informática e a sair pelo Parque da Goldra, terminando na rotunda junto à prisão. É uma pequena melhoria num grande problema que a UBI tem: o das acessibilidades e do estacionamento.
Pela própria localização da UBI, dentro da cidade, e logo numa cidade de montanha, os acessos não são fáceis e o estacionamento é escasso. Por isso é necessário estabelecer contactos com a Câmara Municipal para fazer face ao problema. O Parque da Goldra poderá aliviar um pouco o problema, mas será difícil inventar espaço de estacionamento onde ele não existe (Pólo 1), especialmente junto aos edifícios das faculdades Ciências, e de Artes e Letras. Já no edifício das Ciências Sociais e Humanas, no Pólo 4, é possível aumentar os lugares de estacionamento, procurando soluções em conjunto com a autarquia.
Porém, mais do que lugares de estacionamento, temos de pensar em formas de acesso por transporte público, mais realistas e mais amigas do ambiente. Nos Estados Unidos existe o sistema de shuttle, de autocarros da universidade, que regularmente fazem o percurso entre os diversos campos das universidades. Pergunto: não faria sentido ter um autocarro que partisse da Medicina, subisse a Avenida da Anil, passasse pelo Pólo 1 e seguisse até à Carpinteira, aos Edifícios das Ciências Sociais e Humanas? Creio que sim. Poder-se-ia começar devagar, com um autocarro partindo às 8h30 da Medicina e chegando às 9 à Carpinteira, que repetiria o percurso umas 4 vezes ao dia, até às 18h.
Sabendo-se que há uma nova concessionária de transportes urbanos na Covilhã, é bem provável que seja possível negociar novos percursos que sirvam os interesses da comunidade universitária. Tudo dependerá da adesão das pessoas, mas se não se oferecer o serviço nunca se saberá se elas estão ou não dispostas a isso.
AF

3 comentários:

  1. A questão do transporte entre os diversos pólos da UBI é, de facto, da máxima relevância. É um problema que se vem arrastando há anos e cuja solução resolveria, sem dúvida, muitos outros problemas não só dos estudantes mas também de dos docentes da UBI – derivados, por exemplo, da necessidade de aceder a instalações de cursos situados em pólos diferentes (veja-se o caso do Cinema), a acervos bibliográficos das diferentes bibliotecas, a locais de residência diversificados, etc. A solução dos shuttle seria, para além de prática, mais um verdadeiro sinal de modernidade da UBI, ao apostar em soluções económicas e ecológicas. Portanto, também nesta matéria o Professor António Fidalgo tem todo o meu apoio.

    ResponderEliminar
  2. Achei interessante o cuidado com este aspecto das acessibilidades.

    Acho que seria também interessante que fosse explicitada qual a filosofia sobre o estacionamento. É que nas engenharias paga-se e, tanto quanto sei, penso que na medicina não se paga.

    Atendendo a que ambos são estacionamentos feitos com dinheiros da UBI, não percebo a diferença de critérios.

    Acredito que é uma questão incómoda...mas seria interessante uma resposta.

    Aluno finalista

    ResponderEliminar
  3. Concordo com este aluno.
    Porque é que não há uma homogeneidade no que respeita a pagamentos de estacionamento?
    Porque é que não se paga estacionamento na Medicina e paga nas Engenharias? Os alunos ou docentes da Medicina têm mais direitos que os das Engenharias? Ou se paga em todos, ou não se paga em nenhum.
    Só se paga nas Engenharias.
    Uma questão para o GRP responder!!!

    ResponderEliminar