A universidade é, antes de tudo o mais, uma comunidade e um lugar de estudo, de professores e alunos. De pouco vale falar de “qualidade” e de “excelência”, ou empregar outros epítetos da moda como “universidade de referência” ou “investigação de ponta”, se não houver, dito de forma chã, estudo. Certas pedagogias e demagogias académicas em moda apoucam o estudo referindo-se-lhe como empinanço ou marranço. São tendências infantilizadoras da educação, da universidade e até da sociedade, que pretendem que se pode aprender a brincar, e que tudo pode ter uma versão light.
Da minha experiência colhida em universidades estrangeiras (Würzburg, Colónia e Harvard), o que reparei é que a diferença de base relativamente à UBI é que ali se estuda muito mais. Assim, a medida prioritária e permanente a tomar será a de promover um ambiente de estudo sério, entendendo por estudo a concentração da atenção a matérias científicas por períodos largos de tempo.
AF
quinta-feira, 5 de março de 2009
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